Neste mês, Amy Winehouse se apresentou pela primeira vez no Brasil. O primeiro e aguardado show aconteceu no dia 8, em Florianópolis. No Rio de Janeiro, ela fez espetáculos nos dias 10 e 11. Em Recife, Amy cantou no dia 13; e, em São Paulo, o show aconteceu no dia 15, na Arena Anhembi.
Os vocais da jovem musa da soul music foram conferidos em hits como Back to Black, You Know I’m No Good, Tears Dry on Their Own e Rehab, e mais..
Os shows dividiram o público - todas as apresentações tiveram ingressos esgotados. Embora o talento da cantora seja indiscutível, para muita gente, ela pareceu apática e pouco à vontade nas apresentações.
Os fãs que estavam esperando que ela fizesse algum escândalo se decepcionaram. Amy ficou bem comportada e só saía do hotel no Rio para seus shows ou para ir à piscina.
É fato que o som da Arena Anhembi, mais uma vez, deixou a desejar. Houve muita reclamação, pois que estava na pista, não conseguiu ter o som adequado. Tendo um volume baixo e abafado. A desorganização dos bares, banheiros e postos médicos também comprovou que, além de ter sido realizado em um local precário e despreparado, velho conhecido de quem gosta de música em São Paulo, o festival recebeu mais pessoas do que poderia e cobrou preços abusivos pelo serviço que ofereceu.
Talvez seja por isso o motivo de algumas reclamações, com razão, mas não à Amy. Há quem diga que a cantora desafinou em alguns momentos, atravessou a música, esqueceu as letras.. Porém, Winehouse mostrou que continua com a voz incrível. E é de fato que sua desenvoltura é muito melhor do que qualquer outra Lady Gaga, Beyonce ou Madonna da vida. E que mesmo sem dar seus 100%, sua performance foi, indiscutivelmente, ótima.
Enfim, àqueles que ficaram desapontados por Amy não ter caído na bêbada, quebrado todos os quartos dos hotéis, recebido traficantes ou beijado algum bandido em território nacional, fica o consolo de que ela continua viva e pode dar muitos barracos no futuro..
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