sábado, 22 de janeiro de 2011

Tendências mercadológicas no mundo web.

Fato. Estamos novamente vivendo uma nova bolha no mundo da Internet. E, talvez essa seja a bolha que realmente o dinheiro virtual ou o valor de uma empresa web pode ser realmente algo mais tangível do que simplesmente uma ideia espetacular.

Atualmente temos ouvido falar muito sobre o Facebook e seu grande valor monetário como empresa (algo em torno de 50 bilhões de dólares).

Ela realmente vale isso?
Ou porque 16% da população mundial está cadastrada lá?
Ou porque os seus acessos (principalmente nos EUA) já é quase igual aos acessos do site Google?

Não. O que realmente chama a atenção é o poder do grande divisor de águas que comercialmente esse processo pode levar.
Quantas vezes já foi pensado quando, no início da era da telefonia celular as pessoas pensavam:

“- Caramba, poderia ter uma câmera digital nesse telefone!” ou “-Se eu pudesse acessar a Internet daqui!”

E isso aconteceu como num passe de mágica. Alguns chama esse fenômeno de Hibridismo

Do dicionário:

hí.bri.do:
Uma das definições: diz-se daquilo que resulta de elementos de natureza distinta

Ou seja, tudo num lugar só. Na Internet isso foi acontecendo aos poucos e agora passa ser uma das maiores referências de controle de acessos. Quando quero me registrar num sistema ou num site para fazer tal comentário, posso simplesmente usar meu login do Twitter, Facebook, Google entre outros. Ou seja, não preciso ter um outro login para me cadastrar. Isso torna o processo mais híbrido.

As redes sociais, principalmente o Facebook está percebendo esse processo, e está num novo processo de divisão de águas. Tecnicamente falando, o que realmente tem mudado essa visão de navegação e controle de usuário chama-se API.

API, de Application Programming Interface (ou Interface de Programação de Aplicações) é um conjunto de rotinas e padrões estabelecidos por um software para a utilização das suas funcionalidades por programas aplicativos que não querem envolver-se em detalhes da implementação do software, mas apenas usar seus serviços. (via wikipedia)

Todas as grandes redes sociais estão oferecendo isso aos desenvolvedores de plantão para executarem seus projetos baseados em uma estrutura já existente. Ok, mas o que isso tem haver com o assunto acima?

Isso facilita a distribuição de informação e a possibilidade de criação de aplicativos e serviços sem as mãos diretas da companhia e/ou empresa na qual estamos utilizando. Se eu faço por exemplo com controle de acessos ao meu site utilizando uma API do Facebook, isso me torna indiretamente colaborador do tal serviço. Como se eu trabalhasse para o Facebook mas na verdade estou fazendo algo para mim.

Com a evolução desse processo em paralelo, os anúncios tem se tornado cada vez mais específicos. Se eu entro no meu Facebook posso ver ao lado certos anúncios que podem ser bem relacionados ao meu tipo de perfil. Para pouco entendedor, lá verei propaganda relacionada às coisa que gosto ou que seja sugestivo para mim e nunca ao contrário.

A evolução disso será quando eu poder clicar em comprar diretamente da página de meu perfil. Se isso acontece, por que ter um site e-commerce? A última coisa que um usuário quer é ter que trocar de página o tempo todo. Levando em consideração pelo lado comercial, seria a perfeição da venda do produto. Para o vendedor ele não correria o risco de oferecer um produto para um público que não compraria. Esse processo enriquece as vendas e diminui o processo de ‘pesquisa’ mambembe que a empresa poderia fazer.

Isso tende a acontecer em breve, para internautas ‘heavy users’, antes de comprar pela Internet, eles sempre  consultam o twitter, para ter alguma opinião sobre o produto, ou um fórum que fale da empresa e seu serviço, dentre outras coisas.

Se tudo isso estiver dentro de minha rede social à distância de um clique, minha compra será extremamente mais rápida. E, principalmente para usuários casuais que correspondem a 94% do mercado.

Se o Facebook (ou outra rede), implantar um e-commerce externo dentro de sua rede, mas com mais análise sobre o usuário, o modelo de faturamento sobre anuncio pode mudar, passaria a ser um faturamento sobre o produto vendido e o anúncio do mesmo seria o próprio comprador opinando sobre ele.

E aí, você compraria algum produto oferecido dentro de sua rede social? Ou você já fez isso?

By "marketingblog".

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